quarta-feira, 17 de novembro de 2010

RACISMO E PRECONCEITO

O RACISMO É BASICAMENTE A TENDÊNCIA PARA DESVALORIZAR CERTO GRUPO DE PESSOAS

OS NEGROS SÃO OS MAIS PREJUDICADOS PELO PRECONCEITO RACIAL

Somos biologicamente seres humanos, pertencemos à espécie, Homo sapiens. Em todo nossa existência sofremos algum tipo de preconceito. É evidente que a população mundial é variada no que se refere aos aspectos morfológicos: estatura, cor de pele, formato do rosto e do nariz, cor e tipo de cabelos etc. Essa divisão de aspectos são motivos para explicar o porquê de tal dificuldade nos mecanismos de relacionamento entre o ser humano. No século XV, com a expansão marítima européia, os contatos tornaram-se mais freqüentes, com migrações intercontinentais forçadas ou espontâneas, que envolveram um número incalculável de pessoas, provavelmente milhões. Movidos por interesses comerciais, os brancos que eram a maioria, e mais organizados, detinham maior conhecimento e organização social, e determinaram as classificações de raças e reconheceram três troncos raciais: amarela, branca e Negra, porém nenhuma raça é considerada pura, pois entre elas houve cruzamentos. O racismo é basicamente a tendência para desvalorizar ou atribuir características inferiores ás de outro que se considera por algum motivo superior. O racismo não tem nada a ver com raça, na realidade é o comportamento social de que uma pessoa tenta qualificar ou diminuir a outra, condicionada ao meio social e pelas condições econômicas. No passado, alguns pesquisadores cometeram um grande erro de tentar colocar o negro como um dos alvos maiores de racismo. Ex: concluiu-se que, os negros têm maior vocação para o crime, pois a maioria dos presidiários são de mulatos ou negros. É fácil notar que essa forma de pesquisa não tem valor algum, já que na realidade é uma questão sócio-econômica da população negra que é bem pior que da população branca. Imagine a população carcerária da cidade de Salvador-BA. Os negros geralmente são pobres, encontram dificuldades para arrumar bons empregos, mesmo sendo capacitados. Na disputa entre um branco e um negro, quem você acha que tem a maior possibilidade de conseguir a vaga? Quanto à questão dos julgamentos no país, notamos que a maioria dos membros do júri nos tribunais são brancos. Absurdo mesmo, no passado, é o preconceito de alguns pesquisadores que aplicando testes de QI em pessoas de diversas raças, acharam que em média os brancos são mais inteligentes. Descobrimos depois que todos esses pesquisadores eram todos da etnia branca. O mesmo teste feito em uma tribo indígena acabou concluindo que todos os índios eram “débeis mentais”, já que os testes foram feitos com conhecimentos e teorias dos brancos. Se os indígenas aplicassem o teste para medir a inteligência dos pesquisadores, talvez concluíssem que todos eles também seriam“ débil mental ”, pois não sabem nada de caça, pesca e costume indígenas. Do ponto de vista de um potencial de inteligência, nunca foi comprovada nenhuma diferença de raça ou de sexo no ser humano. O racismo sempre serviu como desculpa para esconder motivos econômicos ou políticos de discriminação e exploração. No Brasil há pouco tempo alguns grupos preconceituosos tentaram considerar além dos negros os nordestinos inferiores, para manter um nível de dominadores. Da mesma forma, certos políticos, para desviar a atenção do povo de sua própria incompetência, laçam boatos como vimos nesta eleição, culpando os nordestinos pela derrota, e por votarem em Dilma Rousseff . Os preconceitos em geral são contra pessoas de outras regiões que migram para cidades, centros, com objetivo de arrumar um emprego melhor e acabam competindo com a mão de obra local. No Brasil há um racismo disfarçado, ou seja, ele existe mas não é reconhecido. As pessoas negam que sejam racistas, mas não admitem principalmente os ricos, casamento de seus filhos com negros, ou a presença de negros nos empregos mais importantes, clubes de elite etc. O racismo disfarçado existe, e dificulta o combate contra o racismo.  
Emanoel Messias Silva dos Santos

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

ENTREVISTA COM EMANOEL MESSIAS


SURGE UMA INDAIATUBA  DIFERENTE
Com bom senso e novos projetos partidários em 2012

Emanoel Messias e o Presidente Estadual Tinha Di Ferreira

Nesta entrevista, Emanoel Messias faz um balanço de seu trabalho e participação nos cinco anos á frente do partido Humanista da Solidariedade, fala dos novos projetos para 2012 e resultados da eleição de 2010.

*Avalie o seu período na presidência do PHS em Indaiatuba-SP. Quais foram os principais desafios que enfrentou e superou durante esse período?
Emanoel – Foi um período de superação, perdi a liderança do partido em 2007 por motivos político local, naquele momento, achei que não ia superar a força do poder econômico, onde o dinheiro e o poder político de alguns eliminam os concorrentes. Tive de empreender uma verdadeira maratona de muita paciência e confiança em Deus. O forte cerco da mídia ligada aos grandes políticos. Enfrentando em duas eleições impugnações e indeferimentos sem poder fazer minha justa defesa. Mas, com apoio de meus amigos, consegui o que muitos não acreditavam retornar a presidência e obter votos sagrados sem gastar nenhum tostão, em uma campanha que muitos gastaram milhões. Não fui eleito, mas meu compromisso com a população e sugestões de novos projetos foi alcançado.

*Do ponto de vista da relação partido e prefeito municipal, o senhor acha, que durante os mandatos de José Onério e Reinaldo Nogueira, o PHS teve uma linha de construção e realizações?

Emanoel – Não teve reciprocidade. Esse é um tema que já ficou no passado, mas é bom relembrar para não cometermos os mesmos erros no futuro próximo. Quantos são os candidatos que trabalham para eleger prefeito, e quantos são traídos durante a gestão de um ou outro mandatário. O prefeito tem características e ritmos que levam muitas vezes a conflitar com nossas ideias, mas sabemos que faz parte do jogo político. O importante que conseguimos colocar nossas propostas como: Solução para o alagamento Cidade Nova e Jardim Califórnia, Projeto Segundo Tempo do governo federal e outros. Estamos sempre dispostos á uma conversa com o prefeito, independente da sigla partidária, sem deixarmos de lado nossos conceitos humanos e cristãos.

*Como o senhor avalia o resultado da eleição de Dilma Rousseff?

A presença do presidente Lula na campanha foi de grande importância para vitória de Dilma. A campanha que colocou todos os benefícios sociais como estratégia funcionou bem. Muitos ficaram preocupados com as futuras mudanças em uma nova transição. Apóie José Serra, meu voto foi consciente, sou contra continuísmo e reeleição. Porém acredito que a “Democracia”, e diferenças de ideias têm que serem respeitadas. Estarei torcendo pelo Brasil de crescimento e estabilidade.

*O senhor é candidato à prefeito ou vereador. Quais os planos e principal papel do PHS para a próxima eleição municipal de 2012?

Emanoel  - No momento tenho a honra de presidir o Diretório do PHS, partido Humanista da Solidariedade aqui em Indaiatuba, o maior objetivo é com o grupo político que é formado por militantes e colaboradores. Quero usar nosso mandato para fortalecer o PHS na cidade, além de fortalecer outras legendas que estarão nos acompanhado no projeto 2012. Temos projetos sociais para bairros da periferia, onde as demandas sociais são muitas e merecem uma atuação sistemática. Quanto á questão de candidatura futura em 2012, estou a disposição do grupo e do partido, mas ainda é cedo para tomarmos uma posição. Garanto que temos pessoas dispostas a serem candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereadores.