SINÉSIO BARBOSA DE MELLO APAIXONADO POR INDAIATUBA

Sinésio Barbosa de Mello

O ex-padre Sinésio Barbosa de Mello concedeu entrevista nesta manhã de sexta-feira, falando de política e hábitos da juventude.

Sinésio Barbosa de Mello, 82 anos, atendente na paróquia Santa Rita de Cássia em Indaiatuba.

Emanoel Santos – Qual sua maior preocupação com a formação do jovem nos dias de hoje?

Sinésio Mello – Me preocupa muito à situação sobre hábitos de consumo, vejo essa juventude muito consumista, com preocupação nos valores financeiros: ‘’o dinheiro como resolução de todos os problemas’’. Para mim, isso é preocupante, faltam lideres na juventude que pensem na comunidade e participem de movimentos para criação de cidadãos, que ensinem o respeito ao “Ser e não somente ao ter”.

“Estamos formando consumidores e não cidadãos”

Emanoel Santos – Como deve formar a integração do poder político e a sociedade em seus projetos sociais?

Sinésio Mello – As igrejas têm papel fundamental na questão social e projetos voltados aos mais necessitados. O poder público independente da bandeira política (partidos políticos) deve marchar ao lado desses projetos, dando apoio e assistência, já que há conhecimento profundo dessas instituições perante a sociedade.

Emanoel Santos – O senhor falou de partidos políticos; qual sua opinião de diminuição dessas legendas?

Sinésio Mello – Há no congresso muitos projetos bons, mas não há sustentação e encaminhamento necessário. Ficam barrados pela burocracia e tem que haver maior agilidade. Acredito que deveria ter apenas dois partidos como era no passado: Arena e MDB.

Emanoel Santos – O afastamento da presidente Dilma Rousseff foi necessário?

Sinésio Mello – Acredito que sim, não havia governabilidade e havia necessidade de um afastamento para que ela pudesse fazer a própria defesa. Não concordo com a palavra “golpe”, acho que estamos vivendo um novo momento e as investigações têm que continuar doa a quem doer. Não podemos ficar nesse jogo de um contra o outro, o principal objetivo é o beneficio ao país.

Emanoel Santos – Política de Indaiatuba?

Sinésio Mello – Meus pais vieram para Indaiatuba e fui vigário na paróquia da Candelária em 1964. Conheço bem a cidade mesmo morando por algum tempo fora do município e uma das coisas que me chama à atenção é o clima e limpeza, cuidados com as ruas e seus parques. Há também um bom entrosamento com a administração municipal.  

Emanoel santos – Poderia deixar uma reflexão?

Sinésio Mello – Concordo com a frase de Marquês de Maricá, que diz: “A impunidade é segura, quando a cumplicidade é geral”. Com toda essa impunidade e cumplicidade, o que constatamos são: ataques de um contra o outro e, passamos uma imagem de um país que não é serio.

Começou o jogo sujo sem ética de alguns políticos
Por Emanuel Messias

Como visto nas últimas eleições municipais em 2012, alguns políticos aproveitam de manobras do esquecimento da maioria da população para criticar e combater os pré-candidatos como se estivesse em uma guerra. A manobra suja fica por conta dos assessores e dos próprios pré-candidatos que brigam por todo tipo de espaço. Hoje, com toda sujeira que o país está vivenciando, acho repugnante a falta de respeito com o adversário político, afirmo com convicção que alguns políticos deveriam mudar a postura e perceber que a sociedade já não aceita certas atitudes. O DNA desses oportunistas, personalistas e parasitas está infectando há décadas o meio, hipócritas que mamam sempre na teta da mesma vaca: “a vaca do setor público”. Tem pré-candidato que puxa tapete de outros pré-candidatos, mas também tem pré-candidato que diz assim: “Olha o Emanuel Messias não tem dinheiro para bancar a campanha dele e nem a sua, venha comigo que eu lhe dou uma estrutura maior”, Alguns hesitam ao convite, mas sempre tem aquele com o olho gordo que caem na armadilha e aceitam. Depois são abandonados e são meros cabos eleitorais.

Sempre deixei claro que se fosse para fazer um acordo faria direto com o grupo do prefeito, mas nunca faria acordo com quem sempre esteve abraçado com o grupo da situação, cresceu apoiando o governo e agora se diz opositor, isso só tem um nome no meio político “traidor”.

Esse jogo sujo de tentar me diminuir perante meus amigos e apoiadores devido à falta de recursos financeiros não trará nenhum ponto positivo para meus adversários, apenas a confirmação que estou no caminho certo e crescendo com ética e determinação.

O convite de alguns empresários do grupo do prefeito para que eu pudesse a ser o  vice-prefeito no grupo da situação é motivo de orgulho e reconhecimento pelos projetos e sugestão que já enviei no governo José Onério. Situação que estudo com todo carinho e respeito que tenho ao prefeito Reinaldo Nogueira, porém tenho um grupo pequeno de apoiadores, que tenho muito respeito e sempre terei de consultá-los.

Aos adversários sujos não terei o mesmo respeito que venho tendo com o grupo do prefeito, e na oportunidade próxima estarei debatendo essa linha de questionamentos e posicionamentos.

 Sou um pré-candidato a prefeito sem estrutura financeira: Então por que me atacam?

Emanuel Messias Silva dos Santos

Pré-candidato a prefeito de Indaiatuba pelo PMN.